Quando você compra um produto, paga por TODOS os
componentes.
NÃO É JUSTO que, quando queime um simples potenciômetro,
resistor, ou outro pequeno componente destes produtos você tenha que pagar pela
placa inteira, repleta de centenas de componentes bons pelos quais também pagou.
Por exemplo. A placa de fonte dos televisores. Normalmente,
quando você leva o aparelho em uma oficina, pegou a moda do técnico informar
que tem que trocar a placa inteira.
A placa é aberta e acredita-se que os técnicos tenham
possibilidade de consertar a própria placa. Mas não é isso que ocorre. Eles
alegam que se consertar o item específico, não vai funcionar e que é mais
seguro substituir toda a placa. Alegam também que não existem componentes
internos da placa para substituir (escolas técnicas, onde estão vocês?) E a
placa velha vai para o LIXO, poluir nosso meio ambiente, além de causar enorme
prejuízo ao consumidor. E observem que a placa de fonte pesa quase um kg e
possui centenas de componentes bons.
Isto ocorreu quando paguei R$ 400,00 por uma placa que é
considerada secundária em um televisor, a placa de fonte. Em um aparelho que
custa aproximadamente R$ 1.800,00 novo, tive de pagar tudo isso para consertar.
Isto ocorre também com os produtos da linha branca. Eu levei
uma secadora para conserto, e o técnico autorizado informou que eu deveria lhe
pagar R$ 780,00 para substituição de placas e outros componentes, quando uma
nova custa em torno de R$ 1.300,00. E eu vinha sempre fazendo a manutenção com
regularidade. Neste caso eu mandei a lavadora velha para sucata, onde também
irá provavelmente poluir o meio ambiente.
As impressoras, em que você paga por um cartucho que inclui
a próprio cabeçote cada vez que acaba a tinta: você compra o cabeçote e depois
é obrigado a jogá-lo fora (para onde vai?, provavelmente se somar à poluição do
meio ambiente) apenas para recarregar a tinta com novo cabeçote (isto não é
venda casada?).
Nos cosméticos, você às vezes se obriga a adquirir um kit
para ter acesso ao produto que lhe interessa, que inclui outros itens de que
não precisa (e olhem que algumas ditas boas marcas assim agem).
Eu particularmente fico alarmado com isso, mas vejo uma
GRANDE OPORTUNIDADE para que a pequena indústria paralela desenvolva soluções
para resolver estes casos em que o usuário/consumidor é feito refém dos
produtos tecnológicos ou não. Na área de cartuchos para impressoras, embora
você receba indevidamente xingamentos via internet dizendo que seu cartucho seria
falso (travando a SUA impressora, em alguns casos), existe, felizmente, uma
indústria incipiente, de tintas e remanufatura, desenvolvendo a substituição da
tinta sem necessidade de trocar o cartucho, gerando muitos empregos.
A internet está cheia de reclamações e inclui as TV`s a cabo
e por assinatura, em que você se vê obrigado a adotar “combos” com vários itens
que não interessam ao usuário, sem possibilidade de escolha.
As concessionárias de telefone e internet também estão no
caminho da monopolização em que o usuário já começou a pagar a conta do
possível monopólio. Onde está o CADE?, para que existe?. Se a internet fosse de
boa qualidade, mas isso não ocorre e somos vítimas de achaque diário das
operadoras para mudar de pacote, com ameaça de redução da velocidade, quando o
contrato não permite isso.
A situação é crítica, mas mostra uma grande oportunidade do
Brasil para investir em tecnologia. Defendemos os grandes, médios e pequenos
empreendedores, só não somos defensores de que o usuário/consumidor seja
encurralado com kits, placas e pacotes que é obrigado a comprar para ter acesso
ao item que necessita.
Falando em tecnologia, não deixemos que a realidade de certas redes sociais nos alienem do presente. Como? Eu diria que, antigamente o próximo era próximo, era presente. Hoje o distante é próximo, embora ausente e o próximo é zumbi de smartphone, estando também ausente. Conclusão: Vivemos em um falso individualismo em que as pessoas fingem que não interagem com as pessoas presentes, esquecendo que geralmente dependem dos presentes para viver.
#zumbiDeSmartphone
#monopólio
#cartel
#trusts
#IvoZanoni
Falando em tecnologia, não deixemos que a realidade de certas redes sociais nos alienem do presente. Como? Eu diria que, antigamente o próximo era próximo, era presente. Hoje o distante é próximo, embora ausente e o próximo é zumbi de smartphone, estando também ausente. Conclusão: Vivemos em um falso individualismo em que as pessoas fingem que não interagem com as pessoas presentes, esquecendo que geralmente dependem dos presentes para viver.
#zumbiDeSmartphone
#monopólio
#cartel
#trusts
#IvoZanoni
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