Existe uma polêmica filosófica sobre o real significado do
nada. A pergunta que se faz é: Porque existe alguma coisa e não apenas o nada?.
Se Deus fez o mundo do nada, à luz da Física, seria porque o big bang se expandiu a partir de um ponto, que se esticou para o nada, então, do nada temos o universo em expansão, e também, além da expansão temos o nada.
A lógica matemática sugere que o nada poderia ser a
circunferência de raio 0 (zero). Mas esta afirmação não passa de uma ficção. O próprio
nada é uma ficção, pois que, por ser nada, em princípio, não existe.
Se o nada não existe, e nunca existiu, em tempo algum e
lugar algum, não há porque nos preocuparmos com ele, poderíamos dizer que ele mesmo é uma ficção de
nosso raciocínio. Será?
Nossa própria existência atesta a ausência do nada, no nosso espaço, claro, e, se existe o nada (existência do nada, será isto contraditório?), ele está além do espaço.
Se, para Einstein "Descartes não estava longe da verdade ao julgar que a existência de um espaço vazio deve ser rejeitada" (A teoria da relatividade - sobre a teoria da relatividade especial e geral), cujo núcleo da teoria é de que não existe espaço sem campo, realmente, não há campo depois do espaço.
Por outro lado, o telescópio mais potente e moderno de todos, lançado ao espaço, batizado de James Webb, da Nasa, revelou que, a partir de um certo ponto, nada existe, seria como uma parede, a partir da qual não há nem mesmo espaço, pois que o espaço está se expandindo. Expandindo para onde? só pode ser para o nada.
Uma outra visão seria a do ponto central de uma esfera, ou seja a esfera inicial de raio zero já referida, baseada na definição de círculo dada por Platão (Carta VII, 342a), de que círculo é aquilo que mantém das extremidades ao meio igual distância em toda parte. Neste ponto de partida, se Deus fez o mundo do nada, o nada seria este ponto central de tudo, sem objetos ao redor. O nada, então, repete-se, seria o ponto inicial do Big Bang, ou o ponto além do atual limite de expansão do universo, tendo-se em conta que ele se expande para o nada.
Há aqueles que afirmam a existência de vários universos, quer dizer, se eles existirem, estão dentro do nada, se expandindo até o nada. Neste caso, o que separa os universos é o nada.
Alguém pode dizer que o nada se situa depois do fim do universo, como já dito, além do seu limite de expansão, mas só o fato de atribuirmos a ele um endereço já significaria que ele está
disfarçado de alguma coisa e não seria penas o nada? Logo, se o nada é nada, nada a ver...? Não, seria tudo a ver.
(BIBLIOGRAFIA: PLATÃO, Carta VII. EINSTEIN, Albert. Teoria da relatividade - a teoria da relatividade especial e geral. HOLT, Jim. Por que o mundo existe?)
(BIBLIOGRAFIA: PLATÃO, Carta VII. EINSTEIN, Albert. Teoria da relatividade - a teoria da relatividade especial e geral. HOLT, Jim. Por que o mundo existe?)
O tamanho do Universo é o limite de sua expansão.
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