sábado, 22 de março de 2014

INFLAÇÃO: Nosso hábito de cada dia


A diminuição da alíquotas de incidência de tributos contribui, sim, para contar a inflação nos preços dos produtos tributados. Mas, o que é a inflação?
Não é do senso comum esta percepção, mas é válido cientificamente afirmar que  a espiral inflacionária é criada nos balcões das lojas e nos escritórios das fábricas, e, quiçá das oficinas de artesanato e nos escritórios oficiais das prefeituras, dos Estados e da União, principalmente nas estatais quando se indexam preços, solução fácil, mas que cria mais inflação. O primeiro hábito inflacionário é reajustar os preços no início de cada ano, sem motivo, simplesmente porque é um novo ano. Hábito comum é repassar a inflação para os preços, sem consultar o mercado.  O mercado é que determina os preços e não a inflação passada. Você pode repassar a inflação passada para os preços, mas o mercado só aceitará o novo preço se você exercer alguma espécie de monopólio, pois sempre existe a possibilidade de substituição de seu produto ou serviço por outro igual, melhor ou pior, dentro da lei da oferta e da demanda (procura). Daí o CADE existir para combater os monopólios, considerando que outro hábito é reajustar preços quando alguma empresa detém domínio do mercado (por cartel ou monopólio), para ampliar sua margem de lucro. Hoje monopólios oficiais estão explorando a economia popular ao forçar o reajuste de preços simplesmente para fazer caixa e cobrar incongruências administravas cujo prejuízo já foi contabilizado.
Monopólio é a situação em que uma determinada empresa fabrica ou distribui quase toda a quantidade de um produto na região considerada, com ausência de concorrência. O monopólio pode ocorrer quando uma empresa detém concessão a prazo muito longo (exemplo, 20 anos) para serviço público, tal como o transporte público de pessoas e, como não sofre concorrência por este longo período, exerce pressão para o aumento das tarifas cobradas dos usuários e diminui a qualidade dos serviços, fato que ocorre no Brasil com bastante frequência.
O cartel se caracteriza quando um grupo de empresas domina o mesmo espaço de mercado e tenta impor preços mais altos, eliminado a concorrência entre si, por acordo formal ou tácito. Os monopólios, sejam quais forem, escondem incompetência e ganho fácil, o que, na prática, significa extorsão ou imposto ilegal em favor de pessoas ou grupos protegidos, os governos devem declarar guerra aberta a todos os trustes e cartéis. Só repassa inflação passada aos preços quem tem monopólio, seja público ou não. Um erro cometido de forma frequente pelos analistas do governo é computar os aumentos sazonais de preços na inflação. As sazonalidades devem ser excluídas de qualquer cálculo. Os aumentos sazonais tendem a retornar aos níveis anteriores à causa que os provocou, assim que esta cessar. São exemplos de causas sazonais, as enchentes e os períodos de estiagem, e, agora, as pandemias e epidemias.
Incitam a inflação os economistas que prognosticam aumentos futuros dela, agindo frequentemnete como adivinhos. Por exemplo, se a gasolina sobe, alguns já começam a fazer previsões fáceis de que o inflação aumentará tanto por cento.  Isto é balela, pois ainda não se sabe o comportamento dos demais itens que compõem o cálculo da inflação, que podem descer, inclusive, fazendo com que não haja inflação.
Como já dito, pelo mesmo princípio, os aumentos sazonais não fazem parte da inflação por se situarem fora do desvio padrão da evolução dos preços. O reajuste de preços é determinado pelo mercado. Os serviços e aluguéis não podem ter índices contratuais, pois, assim, estarão também fabricando inflação. O que deve ocorrer é uma renegociação dos contratos após o prazo de sua vigência. Se o próprio governo adota índices de reajuste além dos juros SELIC, para a dívida pública, está criando imposto inflacionário, de fácil arrecadação e para encobrir ineficiências. O mesmo ocorre quando os preços dos combustíveis são reajustados por decreto, desconsiderando-se seus preços internacionais. A última renegociação do critério de juros para as dívidas dos Estados e municípios no Senado prova isto. Por fim, a correção monetária deve ser banida dos contratos, por ser a maior vilã da inflação. A correção monetária cria infração, ela também deve ser esquecida, e, praticamente só existe no Brasil, representando também ganho fácil e cômodo a partir de uma fórmula mágica. É imposto disfarçado, cobrado pelos governos tupiniquins. Nem mesmo os custos devem ser determinantes do reajuste de preços, considerando que o mercado ignora esta variável, determinando o preço em função da lei da oferta e da demanda.
Todos estes hábitos provocam a ocorrência da espiral inflacionária, quando cada um pratica reajuste um pouco superior à inflação para garantir-se, na dúvida quanto à real desvalorização ocorrida. Assim, o índice começa a incrementar-se pouco a pouco até atingir níveis preocupantes.
Quem sofre mais com a inflação é o assalariado, considerado como tal o funcionário público, que, para reajuste do salário, depende de negociação e, não raro, de realização de greve como instrumento legal para pressionar o patronato. É claro que o fenômeno inflacionário tem muitas outras facetas, como a política fiscal e a política monetária dos governos, mas, normalmente, como dito em artigos já publicados na coluna "anotações" do Jornal "O Comércio", de Porto União /SC, em 1989 e 1990, constante dos seus arquivos históricos, a inflação é criada e empacotada no balcão, pois que as políticas citadas tem por ojetivo combater uma inflação já presente. Ivo Zanoni (Cátedra nº 138, Patrono Raymundo Marchi, Academia Nacional de Economia). Palavras-chave: inflação, inflação no Brasil, inflación, inflation, monopólio, cartel, trust, Geldentwertung, jīnɡ jì xiāo tiáo, recession, inflationary,  不況, 時化, 景気後退, 退去,
#inflação
#deflação,
#OrçamentoPúblico)
#ResponsabilidadeFiscal








quinta-feira, 20 de março de 2014

ROTEIRO DO CUBO MÁGICO

MANUAL DO CUBO MÁGICO (Magic cube 3x3x3.  mount tutorial)

Neste tutorial, utiliza-se a técnica por camada, que é apenas uma das técnicas de domínio público que utiliza algoritmos. A montagem do cubo mágico inclui 8 fases. Lembrar que as peças centrais (do meio) são fixas e tem apenas uma cor. As peças de canto tem 3 cores e as peças laterais duas cores. Uma peça de lado não pode substituir uma peça de canto e vice versa. Igualmente, uma peça de centro será sempre de centro e permanece sempre fixa em seu lugar (não pode ser movida e não substitui outras peças, portanto).
1. CRUZ BRANCA, COM CENTRO AMARELO.  Inicia-se formando a cruz branca com o centro amarelo. Esta é tarefa fácil, não precisando de maiores explicações. Ela se resume em trazer para a face do centro amarelo os lados brancos da cruz. Para colocar em cada braço da cruz um lado branco, basta girar um ou dois passos (90 ou 180 graus) o lado vertical do cubo em que estiver o lado branco, girando também a camada de cima para oferecer o lado que ainda não tem braço branco (isto evita que se afaste um braço da cruz já posicionado em um dos lados do centro amarelo). Se o lado branco estiver embaixo, basta  girar a parte de baixo dois passos (180 graus), de forma que ela se posicione em um dos lados da cruz que ainda não tenha braço branco. Se a peça branca estiver na lateral da camada de baixo, girar a camada de cima até um braço não branco se posicionar na direção desta peça branca.  Girar o lado com contém a peça branca um passo (90 graus). Agora ela já estará na segunda camada, sendo necessário apenas girar o lado que a contém para cima uma vez, posicionando-o na cruz, com o cuidado para não afastar um braço já colocado, como já explicado acima.
2. CRUZ BRANCA COM CENTRO BRANCO (COMPLETA). Depois de ser formada a cruz branca com o centro amarelo, inverter cada braço da cruz para o centro branco, que é o lado inverso do centro amarelo. Antes de inverter cada braço, posicionar ele com a sua cor lateral na segunda camada. Posiciona-se o primeiro braço, por exemplo, com a cor azul combinando com a cor azul da segunda camada.  Feito isso você já pode inverter este braço para o centro branco, girando o lado dois passos (180 graus), de modo que o braço branco se situe na cruz branca no lado de baixo do cubo (que sempre será o lado inverso do amarelo). Fazer isso com os 4 braços da cruz, até obter uma cruz branca com centro branco. 
3. CANTOS DA FACE BRANCA. Feita a cruz branca, com os lados combinando com a mesma cor da peça central da segunda camada, manter o lado branco para baixo. Se um canto branco estiver na terceira camada (a de cima, lembrando que o cubo tem 3 camadas de peças), posicionar este canto entre os 2 centros de suas duas cores diferentes de branco, girando a camada de cima (terceira camada). Depois, girar uma vez a camada da frente, que tem o canto branco, de modo que ela permaneça em cima. Com isso, se elevaram 3 peças da face de baixo. Girar o canto branco de modo a combinar com o lado de baixo que se levantou, que possui um braço da cruz branca. Retornar esta parte branca para baixo, o que acertará um canto branco. Se o canto branco a ser baixado estiver na primeira camada ou em cima (virado para o céu), colocar outro qualquer para baixo (como se fosse branco) e depois repetir a operação anterior quando o canto branco se posicionar na lateral da terceira camada. Baixados todos os cantos brancos, ficará pronta a face branca do cubo, com a primeira camada já acertada em suas cores e mais as peças centrais da segunda camada (camada do meio, considerando que a face branca fica sempre para baixo).
A metade da tarefa já está feita. Depois, mantenha o cubo fixo, com a cor branca para baixo. Assim você tem o lado de baixo, o lado da frente, o lado de trás, o lado direito e o lado esquerdo.
4.  COMPLETAR A SEGUNDA CAMADA.  Estando sempre a camada branca para baixo, agora se trata de acertar os cantos da segunda camada, para completá-la. Atentar agora que as peças amarelas devem se concentrar na terceira camada. Procurar peças laterais da última camada que não tenham lado amarelo, para baixá-las para a segunda camada. Para fazer isso, girar a camada de cima até que a peça que não tenha lado amarelo se situar sobre a peça da mesma cor da camada do meio. Verifica-se então, o lado (direito ou esquerdo) da camada do meio que esta peça se encaixa. Girar a camada de cima uma vez, para o lado contrário. Girar o lado vertical do cubo para cima, de modo a apresentar a coluna branca no lado que se encaixava a peça. Agora girar mais uma vez a camada de cima para o mesmo lado anteriormente girado, afastando ainda mais e peça que se pretende baixar. Retornar a coluna branca para baixo. Agora, localizar o canto branco que se desgarrou de baixo para cima e posicionar novamente embaixo, seguindo a regra já dada para acerto dos cantos brancos de baixo. Repetir a operação com as demais peças da camada de cima que não possuem cor amarela. Isto resultará em acerto da segunda camada. Se alguma das peças de segunda camada ficar com as cores invertidas, baixar uma peça com amarelo para o lugar dela, seguindo a mesma operação descrita. Não esquecer de sempre acertar os cantos brancos de baixo. Com isto, aparecerá uma peça na camada de cima sem cor amarela. Repetir a operação conforme já descrito, até baixar esta peça para a segunda camada, no seu lugar. 
5. CRUZ AMARELA EM CIMA. Para iniciar o acerto da última camada, com a face amarela do lado de cima, deve-se, primeiro, formar uma cruz amarela em cima. De cara, pode ser que existam dois lados ou nenhum lado da cruz amarela. Não pode existir 1 lado ou 3 lados da cruz amarela. Se isto ocorrer, o cubo está encaixado incorretamente em sua montagem e deve ser acertado, trocando-se duas peças de posição (desencaixando-as do cubo e trocando as duas de lugar, de forma que se tenha dois lados da cruz ou somente o centro amarelo). 5.1. Se tiver duas peças da cruz amarela, posicionar o cubo com um braço amarelo da cruz à esquerda, e o lado virado para você não pode ter braço amarelo em cima, mas do lado da frente, na lateral virada para você. 5.2. Se, não tiver nenhum lado da cruz amarela formado na face de cima (virada para o céu), posicionar o cubo com uma peça amarela no canto esquerdo lateral mais próximo. Nas duas hipóteses (5.1. e 5.2.), proceder a seguinte operação, em duas fases, na primeira em sentido horário e na segunda, anti horário. Fase 1.  Sentido horário: Gira frente, Gira cima e gira direita. Fase 2. Sentido anti horário: Gira cima, gira direita, gira frente. Repetir a operação, prestando atenção se em cada caso resultar em dois braços da cruz, ou zero braços, até completar a cruz amarela em cima.
6. COMPLETAR A FACE AMARELA. Obtida a cruz amarela, para completar a face amarela de cima, deve-se agora acertar os seus cantos. Antes posicionar o cubo, de forma que: 0 (zero) cantos amarelos, lado esquerdo lateral próximo, com peça amarela. 1 canto amarelo,  este canto fica para a direita próxima de você. 2 cantos amarelos, o lado esquerdo próximo de você não pode ter peça amarela. Levantar o lado vertical direito apresentando a coluna branca. Girar a camada de cima uma vez em sentido horário. Voltar a coluna branca (agora com apenas 2 brancos) para baixo. Girar mais uma vez a camada de cima em sentido horário. Levanta mais uma vez a coluna direita em sentido horário, apresentando os brancos. Agora, girar dois passos a camada de cima em sentido horário, até a peça branca combinar com aS duas peças brancas da coluna direita. Retornar a coluna branca de volta para baixo. Obs.: Nunca haverá 3 cantos amarelos, se isto acontecer é porque o cubo está alterado.
7. TÉCNICA  DO “L” INVERTIDO. Após completado o lado amarelo, sem os cantos certos (se os cantos estiverem certos, pular esta etapa). Agora trata-se de acertar os cantos, primeiro. Usar e técnica do “L”  branco invertido, formando primeiro a perna maior, na face de cima (virada para o céu). Se existirem 2 cantos certos (da mesma cor) estes devem ficar virados para trás. Se um lado estiver completo, este deverá ficar virado para trás. Primeiro girar a coluna da sua direita para baixo, no sentido anti horário. Segundo, girar a face da frente no sentido horário. Girar mais uma vez a coluna direita para frente, no sentido anti horário. Aparecerá a perna branca maior no seu lado direito na face de cima.
Para obter a perna menor do “L” branco, girar a face de trás duas vezes para o mesmo lado, trazendo a perna menor do “L” para cima. Temos um “L” branco invertido em cima. Agora devemos desfazer o “L” retornando as suas partes para baixo. Mas primeiro, devemos girar a parte da frente no sentido anti horário, de forma a devolver as duas peças brancas da face esquerda para baixo. Mas isto tem que ser feito sem mexer no “L”. Para não mexer no “L” branco, primeiro virar a perna grande para trás. Agora girar a face da frente no sentido anti horário uma vez, conforme já dito. Depois, retornar a perna grande do “L” para cima. Agora girar duas vezes a parte de trás, para devolver a perna menor do “L” para baixo (de onde ela veio). Agora girar a perna grande do “L” para a frente, no sentido anti horário duas vezes. Ver se os cantos estão certos, mesmo que tenha que se girar a camada de cima para que isto ocorra. Esta operação com o “L” deve ser repetida até acertar os cantos. Acertados os cantos, virar a face completa para trás e inciar o movimento final.
8. MOVIMENTO FINAL. Agora só falta acertar as peças laterais, nos lados das faces verticais.
Para isso devermos fazer o movimento final. Girar a face da frente duas vezes seguidas para o mesmo lado, no sentido horário ou anti horário, de forma a ter a fileira branca frontal na parte de cima.
Girar uma vez a camada de cima de forma a que e peça lateral combine com a da frente. Pode ser para qualquer dos dois lados. Se não combinar, pode ser para qualquer lado. Agora a linha branca na face superior ficou de um lado. Virar a linha do meio amarela para a face de trás. Agora virar a linha branca para o lado contrário, girando a camada de cima dois passos em qualquer sentido. Retornar a linha amarela do meio para frente. Girar a camada de cima de forma a acertar dois dos lados. Virar a linha amarela para baixo (de onde veio). Repetir o movimento final no máximo duas vezes. Parece que terminamos. Os melhores cubos que conheço são: O melhor, de longe, é o DaYan Cube, 3ª geração, depois vem o Rubik's e os outros. Tudo aqui se refere ao cubo 3 x 3 x 3. PARABÉNS !
Ivo Zanoni (não sou autor, apenas divulgador do roteiro de domínio público)
(Palavras-chave: cubo mágico, magic cube manual,  dadu, kubus, pangkat tiga, Rubik´s cube, DaYan cube
#CuboMágico 
#MagicCube
#DaYan
#Rubik












quinta-feira, 6 de março de 2014

IDÉIAS ORIGINAIS

As idéias originais tem o poder de nos tornar arquitetos do próprio universo. Existem muitos problemas no mundo em que vivemos. Mas existe um número igual ou maior de soluções. Elas partem de idéias originais. Tais idéias surgem, por vezes, do óbvio, que de tão óbvio, é visto mas não é enxergado.
#IdéiasOriginais
 #IvoZanoni